Leia abaixo importante informação recebida:
Conforme
anteriormente informado, as tratativas sobre os repasses de recursos (calendário
em atraso 2014 e fluxo de 2015) foram iniciadas tão logo a posse do atual
Governo, junto à Secretaria Estadual da Saúde, através do Secretário João
Gabbardo e sua equipe.
Dentre as reuniões
havidas, no dia 28 de janeiro, perante a Diretoria da Federação, o Secretário
garantiu o pagamento rigorosamente em dia dos programas e do co-financiamento do
Estado, portanto mantendo o custeio até então existente, já no mês de fevereiro,
competência janeiro de 2015, restando pendente negociações acerca dos pagamentos
em atraso referentes a outubro e novembro de 2014, a serem discutidas na reunião
seguinte.
Na última
segunda-feira (09), em nova reunião com o Secretário Gabbardo, recebemos a
informação de que houve naquele dia o repasse de R$ 72 milhões dos Programas da
competência de janeiro e que o IHOSP (co-financiamento) NÃO FOI DEPOSITADO e não
havendo perspectiva para ocorrer. Porém, o mais surpreendente e de absoluta
indignação de todos foi o anúncio do CORTE DE 30% DO ORÇAMENTO DA SAÚDE,
reduzindo de R$ 103 milhões/mês para R$ 70 milhões, absolutamente incoerente com
o discurso do Governador de que não haveria corte na área da saúde.
Diante do exposto
acima, a Federação está deflagrando processo de MOBILIZAÇÃO na busca da reversão
da GRAVÍSSIMA situação. Estamos desencadeando no dia de hoje release para toda a
imprensa (clique aqui e acesse e DIVULGUE PARA A IMPRENSA
LOCAL), bem como pedido de audiência com o Governador José Ivo Sartori e
Secretário da Fazenda, Giovani Feltes. Também estamos programando audiências com
a Comissão de Saúde e Meio Ambiente e Frente Paramentar da Santas Casas, ambas
da Assembleia Legislativa.
Estamos programando
também para o próximo dia 27 de fevereiro (sexta-feira) uma Assembleia Geral
Extraordinária com o propósito de discutir o contexto e a possibilidade real de
suspensão da assistência em todo o Estado do Rio Grande do Sul, considerando a
crise já instalada e restritiva de atendimentos em diversos hospitais do
Estado.
É importantíssimo que
cada um dos associados acione a imprensa, câmara de vereadores, prefeitos,
conselho municipal de saúde, Ministério Público, entre outras autoridades locais
e informe sobre o caos instalado na saúde pública do RS, observe no release a
abordagem a ser feita, faça uma conexão com a realidade de seu
hospital.
É fundamental também
que cada hospital envie mensagens ao Governador José Ivo Sartori, Secretários
Giovani Feltes (Fazenda), João Gabbardo (Saúde), Márcio Biolchi (Casa Civil),
todos os Deputados Estaduais, Ministério Público, Tribunal de Contas do Estado
do RS e Tribunal de Justiça do RS, exteriorizando a indignação pelo corte do
orçamento na saúde e os efeitos dele decorrente sobre seu hospital e a população
assistida. Tal ação é determinante para a efetividade de uma corrente de pressão
sobre o Governo, única forma de alcance da compreensão das autoridades, cujo
desejo maior dos hospitais é a continuidade do funcionamento ao dispor de quem
dele imprescinde continuadamente, o usuário do SUS. Clique aqui e acesse os endereços eletrônicos.
Solicitamos que esses e-mails sejam mandados com cópia para a Federação (imprensa@federacaors.org.br).
Por outro lado,
precisamos que sejam fornecidas as listagens de pacientes eletivos já agendados
de consultas, exames, cirurgias e demais tratamentos (encaminhe os arquivos para
o e-mail imprensa@federacaors.org.br), para que façamos uma
abordagem junto ao Governador Sartori e Secretário da Fazenda, no sentido de que
os mesmos escolham quais são os pacientes que não serão atendidos, caso
prevaleça a determinação governamental de diminuir em 30% os recursos e por
consequência o acesso à saúde. Importante salientar que tais informações serão
unificadas por regiões do Estado, sem identificações dos hospitais. Encaminhe
impreterivelmente tais informações até sexta-feira (13).
O ano iniciou
conturbado, porém, a união determinada das Santas Casas e Hospitais
Filantrópicos nos conduzirá às soluções que precisamos.
Um forte
abraço